...vejo vida.
quinta-feira, outubro 29
sexta-feira, outubro 23
A moça disse que estava à procura dele
de um específico com páginas com marcas de dedos
orelhas de dias velados
com a mancha da lágrima
sussurros nas entrelinhas
uma nota de música
e a data de uma história.
A moça disse que se achar, quer pra ela, pra guardar consigo e levar consigo
e tomar café com ele, deitar e vê-lo ao lado e não passá-lo à frente
quer assinar, datar e dizer: é meu.
Cuidar dele e ser cuidada dele.
Ela dedilha a estante e toca numa capa que lhe chama a atenção
os olhos se encontram e ela se sente feliz
deslizou os dedos, sentiu o cheiro, tocou os lábios nele e se sentiu escolhida.
Que presentinho...
(Darla)
de um específico com páginas com marcas de dedos
orelhas de dias velados
com a mancha da lágrima
sussurros nas entrelinhas
uma nota de música
e a data de uma história.
A moça disse que se achar, quer pra ela, pra guardar consigo e levar consigo
e tomar café com ele, deitar e vê-lo ao lado e não passá-lo à frente
quer assinar, datar e dizer: é meu.
Cuidar dele e ser cuidada dele.
Ela dedilha a estante e toca numa capa que lhe chama a atenção
os olhos se encontram e ela se sente feliz
deslizou os dedos, sentiu o cheiro, tocou os lábios nele e se sentiu escolhida.
Que presentinho...
(Darla)
sexta-feira, outubro 16
Quem
Passou pela rua larga sob o sol de primavera vespertino
num céu azul quase intacto e amplo
o asfalto ardendo como que reclamando o passo.
Uma rua deserta
nada além do som do silêncio
cortinas a balançar em janelas entreabertas de mundos desconhecidos
e seus olhos curiosos se esticavam loucos pela imagem de um quadro, uma porcelana, o som de um piano...
Mas nada.
Pés duros sobre o solo cansado e o sorriso tímido sobre o rosto leve.
O coração pulando ritmado no peito, engolindo a certeza do novo.
Então deixou as mãos dançarem ao vento e a vi rodopiar tal como bailarina de caixinha de música.
No ar um cheiro de tarde de infância.
Abriu então os olhos rindo-se da travessura quase clandestina
não fosse um observador peculiar.
Ela cambaleou num misto de timidez e encantamento pela figura que a observava com olhos fixos e dedicados.
Ela sorriu
e ele voou pra mais perto.
Ela o tocou
e ele cantou.
Ela o beijou
e ele se guardou em seu ombro.
A menina e o pássaro.
(Darla)
num céu azul quase intacto e amplo
o asfalto ardendo como que reclamando o passo.
Uma rua deserta
nada além do som do silêncio
cortinas a balançar em janelas entreabertas de mundos desconhecidos
e seus olhos curiosos se esticavam loucos pela imagem de um quadro, uma porcelana, o som de um piano...
Mas nada.
Pés duros sobre o solo cansado e o sorriso tímido sobre o rosto leve.
O coração pulando ritmado no peito, engolindo a certeza do novo.
Então deixou as mãos dançarem ao vento e a vi rodopiar tal como bailarina de caixinha de música.
No ar um cheiro de tarde de infância.
Abriu então os olhos rindo-se da travessura quase clandestina
não fosse um observador peculiar.
Ela cambaleou num misto de timidez e encantamento pela figura que a observava com olhos fixos e dedicados.
Ela sorriu
e ele voou pra mais perto.
Ela o tocou
e ele cantou.
Ela o beijou
e ele se guardou em seu ombro.
A menina e o pássaro.
(Darla)
sábado, outubro 10
Quando se quer voar
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