Uma vez li um livro de título “Fazendo nada” que falava sobre um menino, Huguinho, que claro, não fazia nada. Ao final do livro a moral pra mim foi: coitado do Hugo.
É, já que você não faz nada, você pode fazer tudo pra tudo mundo, esta é a lei.
Quem não faz nada pode ir ao banco ou supermercado, ou ainda, farmácia, na hora que alguém pedir ou mandar, afinal: Você não faz nada.
Os fazendo nada que dormem um pouco a mais então, nossa, ganham uma cruz de presente para se prenderem.
Você não faz nada, mas paga as contas, organiza as coisas, preenche os canhotos, varre, limpa, vai e volta...ué, que fazer nada é este afinal? E olha que você pode vender ou dar lições neste meio tempo, pra lá e pra cá e ainda sim vão dizer que você tava passeando ou que seu trabalho não é trabaaalho, já que trabalho pro povo é: todo santo dia de 8h às 18h com 1 hora de almoço. Qualquer grande variação nesta regra o torna um grande fazedor de nada.
E se você ainda estuda é obrigado a ouvir: fulano estuda tanto né? Mesmo que seja mestrado.
Enfim, a conclusão a que cheguei é que quem não faz nada, faz muito mais, e pior, para os outros.
Quero minha carteira assinada e meus direitos trabalhistas. Profissão? Fazedor(a) de nada (e que nada difícil este).
(Darla)
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