Talvez você veja uma chama iluminar o canto, solitária, aquecendo a si mesma.
E ouça o silêncio que de tão alto, é companhia onde vazio vira aconchego...
Tantos em volta, horas tão corridas, rodas e homens e suas máquinas de fazer dinheiro e amigos.
E naquele peito palpitante, o par de engrenagens se atritando, consumindo ferro, mastigando dentes, engolindo a velha vontade de ir embora e de ser passarinho e pousar num alto cume ou na mão do dono e ser guardado, sobretudo no inverno.
O chão é duro para quem pisa leve e brotam bolhas em quem anda calado.
Alguém que só queria ver flores da janela e respirar paz pelas manhãs e saber sua identidade,encontrar sua digital.
(Darla)
4 comentários:
Oi Darla, encontrar nossa digital, nossa identidade, as vezes parece difícil, não é? Pra mim é..
Suas linhas foram complexas, mas cheias de significado.
Um beijo grande!
Vc nunca perderá seu estilo de escrever, pode ficar anoooos sem escrever, mas sempre será vc !
Seu fã nº00001 , Le.
=*
Meus lindos! Bom saber que os tenho por perto! :)
Belo, belo...
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