terça-feira, março 29

Impressão

Talvez você veja uma chama iluminar o canto, solitária, aquecendo a si mesma.
E ouça o silêncio que de tão alto, é companhia onde vazio vira aconchego...

Tantos em volta, horas tão corridas, rodas e homens e suas máquinas de fazer dinheiro e amigos.
E naquele peito palpitante, o par de engrenagens se atritando, consumindo ferro, mastigando dentes, engolindo a velha vontade de ir embora e de ser passarinho e pousar num alto cume ou na mão do dono e ser guardado, sobretudo no inverno.

O chão é duro para quem pisa leve e brotam bolhas em quem anda calado.
Alguém que só queria ver flores da janela e respirar paz pelas manhãs e saber sua identidade,encontrar sua digital.

(Darla)

4 comentários:

Anônimo disse...

Oi Darla, encontrar nossa digital, nossa identidade, as vezes parece difícil, não é? Pra mim é..

Suas linhas foram complexas, mas cheias de significado.

Um beijo grande!

Música e Caipirinha disse...

Vc nunca perderá seu estilo de escrever, pode ficar anoooos sem escrever, mas sempre será vc !
Seu fã nº00001 , Le.
=*

Darla disse...

Meus lindos! Bom saber que os tenho por perto! :)

Fabio Rocha disse...

Belo, belo...

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