Corrompendo suas fronteiras territoriais,
desrespeitando o seu espaço, tocando nos seus muros, invadindo seu mundo.
Aumentou sua entropia, alterou o compasso do seu relógio e modificou a órbita dos seus planetas.
Com o ombro guardado à soleira, ainda com as estruturas abaladas, trépida, procurou o reequilíbrio no suspiro pausado e no olhar fingido: impessoal e inexpressivo.
Continuou observando o movimento do lugar,
a vida acontecendo no seu cotidiano peculiar,
ainda travando a batalha inevitavelmente perdida.
[Ele? Sem adeus seguiu, deixando um rastro no vazio]
Engolindo seco, o olhar pesado...
E a porta a segurá-la agora pelos quadris.
Ahhhhhhhhhh...
[Um grito vivo partiu do ventre]
E ela só desejou poder viver.
(Darla)
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