
Cerra entre as mãos o rosto companheiro
Sem medo do que verá bem perto dos olhos, além dos limites do corpo e da proximidade cristã.
Toca os traços marcados dos dias partidos e não se vá.
Cerra entre os dedos a pele quase intocada até sentir os poros diluídos às linhas da palma e os cabelos como cordas a enlaçarem os ombros, os braços.
Sinta com ardor
De forma que a estrutura corpórea se dissolva aquele corpo,
aquele rosto,
àquela respiração desritmada.
Toma entre as mãos como quem toma o alimento, o objeto preferido, a lembrança
E plante a pergunta: _ Como tiro você de mim?
Sem medo do que verá bem perto dos olhos, além dos limites do corpo e da proximidade cristã.
Toca os traços marcados dos dias partidos e não se vá.
Cerra entre os dedos a pele quase intocada até sentir os poros diluídos às linhas da palma e os cabelos como cordas a enlaçarem os ombros, os braços.
Sinta com ardor
De forma que a estrutura corpórea se dissolva aquele corpo,
aquele rosto,
àquela respiração desritmada.
Toma entre as mãos como quem toma o alimento, o objeto preferido, a lembrança
E plante a pergunta: _ Como tiro você de mim?
(Darla)
3 comentários:
lindo
..não tire, consuma todo o sentimento!
Belo, exceto à pergunta final: melancólica.
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